Il freddo nella migrazione

Tradotto da Monica Manicardi Campestre ha sempre voluto comprare un paio di stivali invernali, ma la sua economia è così precaria nonostante i suoi tre lavori. Se li immagina, si vede con gli stivali addosso che coprono i suoi piedi dalle temperature sotto zero. I vestiti invernali sono costosi e gli stivali sono molto più costosi, avere vestiti invernali è un’opulenza per un immigrato senza documenti come Campestre, di 76 anni, senza diritti sul lavoro. Vorrebbe un giubbotto corto e dei guanti imbottiti, anche dei pantaloni, i vestiti che indossa per lavorare non l’aiutano con il freddo, sono gli stessi vestiti estivi. Quindi…

Continuar leyendo…

Other Horizons 

Translated by Katrina Hassan The alarm clock sounds off from afar, he checks the time, and it is three thirty a.m. He gets up, still sleepy, and walks towards the bathroom. He left a bucket full of water in the room the night before to save himself from going out on the patio to dispose of it. In a bag, he has four outfits. He takes one that he ironed the night before and gets dressed to wait on the bread delivery man that will arrive at any second now. On one of two hobs on the stove, he heats…

Continuar leyendo…

Cold Days in the Diaspora 

Translated by Marvin Najarro Campestre always wanted to buy winter boots, but it is something he can’t afford despite his three jobs. He imagines them, he pictures himself with his boots on, keeping his feet warm in below zero temperatures. Winter clothing is expensive and the boots much more, having them is a luxury for a 75-years-old undocumented immigrant, with no labor rights, like Campestre.  He would like to have a chumpa1 and a pair of winter gloves and also pants, the clothes he uses to work does not help him with the cold temperatures, they are the same ones he wears…

Continuar leyendo…

Altri orizzonti

Tradotto da Monica Manicardi Ascolta la sveglia in lontananza, si gira a guardare, sono le tre e mezzo del mattino, si alza assonnato e va in bagno, dalla sera precedente ha lasciato il secchio pieno d’acqua per non dover andare in quel momento a  portarlo fuori nella botte che è nel  cortile. In un sacco ha quattro cambi d’abito, ne tira fuori uno che ha stirato la sera prima e si prepara ad aspettare il fattorino del pane che non tarda ad arrivare. Su uno dei due fornelli da tavolo scalda i fagioli, sull’altro scalda le tortillas,  dal frigorifero prende un sacchetto di…

Continuar leyendo…

O frio na diáspora

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Campestre sempre quis comprar umas botas de inverno, mas sua economia é tão precária apesar de seus três trabalhos. As imagina, se vê com as botas postas cobrindo seus pés das temperaturas abaixo de zero. A roupa de inverno é cara e as botas muito mais, ter roupa de inverno é uma opulência para um migrante indocumentado como Campestre, de 76 anos, sem direitos trabalhistas.  Quisera uma chumpa[1]  e umas luvas forradas, também uma calça, a roupa que usa para trabalhar não o ajuda com o frio, é a mesma roupa de verão. Então…

Continuar leyendo…

Outros horizontes

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Escuta ao longe o alarme do relógio despertador, vira para ver, são as três e trinta da madrugada, se levanto meio dormido e caminha para o banheiro, desde a noite anterior deixou a cubeta cheia com água para não ter que ir a essa hora a tirá-la do tonel que está no quintal. Em um saco tem quatro mudas de roupa, tira uma que passou na noite anterior e se apronta para o entregador de pão que não tarda em chegar.  Em uma das bocas do fogãozinho de mesa põe os feijões para…

Continuar leyendo…