Refresco de rosa Jamaica
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Em outros tempos tinha comprado as goiabas na aldeia a dez len cada uma, “goiabonas” galanas do tamanho de sua mão, mas em câmbio essas goiabas churucas dão mais lástimas que gosto, caríssimas como tudo, hoje em dia até o ar que se respira sai caro, reflete Toña, vendo como ajusta seu salário estirando os centavos. Tem vontade de refresco de rosa de Jamaica, os sacos de duas libras, sempre os encontra nas prateleiras de baixo, onde estão os feijões verdes e as beterrabas. Embora sempre direto onde mandaram fazer compras, hoje Toña tem vontade de caminhar…