O anseio de Catalino Sixto
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul São as 11 de noite, são 16 horas entre o lixo, montanhas e montanhas de lixo, buscando cobre, vidro, papelão e plástico. Quando têm sorte encontram bolacha e guloseimas empacotadas, as comem de um bocado, embora muitas vezes se intoxicaram, mas a necessidade pode mais, é a vida dos catadores de lixo, pensa Catalino Sixto que também ouviu dizer o mesmo por seus pais e os vizinhos da comunidade onde vivem. Tem as mãos e os pés cheios de cicatrizes de cortes que fez com pedaços de vidros quando busca material para vender.…