Um raminho de hortelã
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Às onze e meia da manhã, Jacinta sentiu o cheiro da hortelã fresca depois da chuva e o de uns raminhos de coentro recém cortados envolvidos em uma tortilha recém saída do fogo, a sensação do suco de tomate escorrendo-se pelas comissuras dos lábios fez com que sentisse mais saudade da sua natal Olopa, Chiquimula, Guatemala e dos anos de sua infância em que a família estava unida. É um dia caloroso de princípios de maio, coisa rara, porque o verão aterriza em junho com sua canícula e as chuvas torrenciais; o calor…