La resistenza attraverso la scrittura e l’arte

Tradotto da Monica Manicardi La mia espressione scritta è nata dalla mia inespressività verbale. Non sono mai riuscita a comunicare con gli umani, dentro di me abitano mondi e vulcani in eruzione, ma fuori sono un iceberg, la ruvidezza stessa. Mi è difficile avvicinarmi alle persone, non sono timida, anzi sono audace, ho facilità di parola grazie alla mia Alma Mater, il mercato dove sono cresciuta vendendo gelati, quell’esperienza mi ha insegnato a farmi strada  e cercare la vita correndo, la vergogna non serve per la  sopravvivenza; quindi grazie a quegli anni usciti dai commensali per offrire loro i buonissimi gelati che…

Continuar leyendo…

É preciso muita coragem para deixar a pátria que nos obriga a emigrar

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Depois da cerca a pátria se converte em saudade perene. Sabem-no os indocumentados mais do que ninguém. Converte-se nessa carta velha de papel rasgado por tanto dobrar e desdobrar. Está na lembrança dos dias de chuva, da plantação crescendo, das flores frescas ou do aroma do café torrado em panela de barro. A névoa da terra que se deixou ao outro lado da cerca atravessa as fronteiras e se infiltra pelas frestas das janelas dos arranha-céus onde trabalham limpando os banheiros e os pisos as gerações que tiveram que emigrar porque na…

Continuar leyendo…

Ilka Oliva Corado: Meu legado para as meninas da periferia é resistir através da escrita e da arte

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Minha expressão escrita nasceu da minha inexpressão verbal. Nunca pude comunicar-me com os humanos, dentro de mim habitam mundos e vulcões em erupção, mas por fora são icebergs, a própria rudeza. Tenho dificuldade em aproximar-me das pessoas; não sou tímida, pelo contrário sou atrevida, tenho facilidade de palavra graças à minha Alma Mater, o mercado onde cresci vendendo sorvetes, essa experiência me ensinou a sair adiante e a buscar-me a vida ao trote, a vergonha não serve para a sobrevivência; então, graças àqueles anos tratando de sair à passagem dos comensais para…

Continuar leyendo…

Resistance Through Writing and Art

Translated  by Marvin Najarro My written expression was born out of my lack of verbal expression. I have never been able to communicate with humans; worlds and erupting volcanoes inhabit inside me, but on the outside I am an iceberg; coldness in itself. It is hard for me to approach people, I am not shy, on the contrary, I am bold, fluent with words thanks to my Alma Mater; the marketplace where I grew up selling ice creams. That experience taught me to go out and make a living at a fast pace; shyness does not help to survive. So, thanks…

Continuar leyendo…

La resistencia a través de la escritura y el arte

Mi expresión escrita nació de mi inexpresión verbal. Nunca he podido comunicarme con los humanos, dentro de mí habitan mundos y volcanes en erupción, pero por fuera son un témpano, la tosquedad misma. Me cuesta acércame a las personas, no soy tímida al contrario soy atrevida, tengo facilidad de palabra gracias a mi Alma Mater, el mercado donde crecí vendiendo helados, esa experiencia me enseñó a salir al paso y a buscarme la vida al trote, la vergüenza  no sirve para la sobrevivencia; entonces gracias a aquellos años saliéndoles  al paso a los comensales para ofrecerles los ricos helados que vendía y…

Continuar leyendo…

The Homeland of the Undocumented

 Translated  by Marvin Najarro After the fence, the homeland becomes a perennial longing. The undocumented know this more than anyone else. It becomes that old letter of paper worn out by so much folding and unfolding. It is in the evocation of rainy days, of the milpa growing, of fresh chipilín flowers and the aroma of coffee cooked in a clay pot. The fog of the land left behind on the other side of the fence crosses the borders and seeps through the crevices in the windows of the skyscrapers where the generations who had to emigrate, because in their own…

Continuar leyendo…

La patria dell’indocumentato

Tradotto da Monica Manicardi Dopo la recinzione  la patria diventa un desiderio  ricorrente. I clandestini lo sanno più di chiunque altro. Diventa come una  vecchia lettera di carta strappata dopo essere  piegata più volte. È nel ricordo dei giorni di pioggia, del campo di grano in crescita, dei fiori freschi di chipilín e dell’aroma del caffè cotto in una pentola di terracotta. La nebbia della terra che è stata lasciata dall’altra parte del recinto attraversa i confini e si insinua tra le fessure delle finestre dei grattacieli dove  lavorano pulendo i bagni e i pavimenti le generazioni che sono dovute emigrare perché nella propria terra,  hanno…

Continuar leyendo…