O dia em que as coisas mudem
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Só falta amarrar o cordão dos tênis e está pronta, com seu uniforme bem passado e seu cabelo cuidadosamente preso, Soledad está por começar sua terceira jornada de trabalho. Espia pela porta da cozinha e vê o salão completamente lotado, calcula pelo menos umas quinhentas pessoas que tem que têm que ser atendidas pelos seis que atendem às mesas, três mulheres e três homens. Nas manhãs trabalha como costureira em uma lavanderia, os remendos que faz engordam a carteira do dono, a ele lhe paga uma mínima quantidade, mas que lhe serve para…