Refresco de carambola
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Nos primeiros anos, Filomena anotava em espanhol em uma livreta e com um tradutor inglês-espanhol traduzia a lista para comprar no supermercado, tudo para comida kosher. Em sua natal Sibaná, El Asintal, Retalhuleu, Guatemala, jamais ouvir falar da religião judaica e muito menos de comida kosher, foi em Chicago em seu primeiro trabalho que descobriu esse mundo de alimentos e rituais tão estranhos. Ao princípio lhe pareciam manhas de gringos, como a dos evangélicos com seus alto-falantes a todo o volume em sua aldeia nos domingos de culto e o montão de “cucuruchos” [1]bem…