Atrever-se a curar a ferida

Tradução do Eduardo Vasco, Diário Liberdade Não importa se a primeira expressão surge com medo, raiva, raiva, impotência ou frustração e é por isso que ela ressoa e lança chamas ou queima como brasas; se ele arranhar, se gritar, se chorar de forma lamentável ou se der um soco no vazio; realmente isso não é o importante, o importante é que a ferida começou a cicatrizar. Não importa se os degraus são vacilantes, se são três para frente e um para trás, se vai para o lado ou em ziguezague, o que realmente importa é ficar de pé e tentar…

Continuar leyendo…

Não importa a primeira expressão, a resistência está em atrever-se a curar a ferida

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Só curando a ferida a expressão se transforma em alegria, em calma e em felicidade. Chegará o momento no qual não doerá mais Não importa se a primeira expressão emerge com medo, raiva, ira, impotência ou frustração e que, por isso, retumbe, lance chamas ou queime como brasa; se arranha, se grita, se chora queixosamente ou se lança socos ao ar; realmente isso não é o importante, o importante é que já se começou a curar a ferida. Não importa que os passos sejam vacilantes, se são dados três para a frente…

Continuar leyendo…

Remessas com sacrifício e sobretudo amor

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul O negócio de envio de remessa torna mais milionários os donos de bancos e casas de câmbio. De repente aparece uma nuvem escura e o que é uma manhã ensolarada de primavera se converte em um típico dia de chuva de inverno; as pessoas correm assustadas do estacionamento para o supermercado. A precipitação é de tormenta, em segundos o céu escurece e as grandes gotas caem com força de granizo. Pego meu carrinho e entro sacudindo a água do suéter, me dirijo para o local onde estão os suplementos vitamínicos, buscando o…

Continuar leyendo…

Em dias de chuva, como hoje, a Guatemala me brota pelos poros e inunda meu quarto

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Meus pés caminham outras terras, mas meu espírito em dias de chuva, volta a chapinhar nos lodaçais dos caminhos que abrigaram minha infancia. Sim, sim, sim, regularmente fumigo meu quarto, como nesta manhã de chuva. O aroma da folha de tanchagem me faz recordar o cheiro dos fogões acesos na Guatemala popular. Aqui não há fogões, nesta enorme urbe industrial só há fábricas enfileiradas no Bairro das Empacotadoras, embora uma outra vez vi um forno em uma chácara fora da cidade e fiquei sem fôlego e não podia respirar; um forno! Gritei…

Continuar leyendo…

E, sobretudo, amor

Tradução do Eduardo Vasco, Diário Liberdade De repente, uma nuvem aparece e o que é uma manhã ensolarada de primavera se transforma em um típico dia chuvoso de inverno, as pessoas correm apavoradas do estacionamento para o supermercado; a precipitação é de tempestade, em segundos o céu escurece e as gotas caem com força como granizo. Eu pego meu carrinho de mão e entro sacudindo a água do meu suéter, vou em direção à prateleira onde estão os suplementos vitamínicos procurando o que eu tenho que comprar; Dois carrinhos de mão me impedem de chegar perto o suficiente para ler…

Continuar leyendo…