Em dias de chuva, como hoje, a Guatemala me brota pelos poros e inunda meu quarto
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Meus pés caminham outras terras, mas meu espírito em dias de chuva, volta a chapinhar nos lodaçais dos caminhos que abrigaram minha infancia. Sim, sim, sim, regularmente fumigo meu quarto, como nesta manhã de chuva. O aroma da folha de tanchagem me faz recordar o cheiro dos fogões acesos na Guatemala popular. Aqui não há fogões, nesta enorme urbe industrial só há fábricas enfileiradas no Bairro das Empacotadoras, embora uma outra vez vi um forno em uma chácara fora da cidade e fiquei sem fôlego e não podia respirar; um forno! Gritei…