Liliana Foresi: Censurada e perseguida há 30 anos, jornalista merece reparação pública

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Liliana López Foresi, é uma referência do jornalismo comprometido, não com os que subornam, nem com os que destroem, mas com os que resistem e se irmanam quando as coisas andam mal. É um mito, uma lenda do jornalismo que muitos da oligarquia argentina através dos anos tentaram desvanecer. Quem pensa em jornalismo humano, indispensável, responsável, com enfoque de gênero e ético na Argentina sabe que tem uma representante: Liliana López Foresi.  Mas, se Liliana é tão importante para os alicerces do jornalismo feminino com opinião política na Argentina, por que continua…

Continuar leyendo…

Na Guatemala, apagou-se do sistema educativo toda evidência dos tempos nefastos da ditadura

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Para não ir tão longe, aí está o país vencido, que com tudo o que passou em tempos de ditadura era para que a estas alturas, em lugar de neoliberalismo e desmemoria, a sociedade tivesse reconstruído seu tecido social, encarcerado os que cometeram crimes de lesa humanidade a partir do governo e levantado a infraestrutura.  Mas, pelo contrário, está em puro osso. A mesma sociedade carniceira dedicou-se a negar o genocídio, a menosprezar os familiares das vítimas do Conflito Armado Interno, e a se dedicar a ver preguiçosamente e apaticamente como desmantelam…

Continuar leyendo…

Guatemala: É hora de sair das redes sociais e ocupar as ruas que são testemunhas da história

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Deveríamos ter um mínimo de vergonha, já que não temos coragem. Um mínimo de indignação que nos tire das redes sociais que aguentam tudo e ocupar as ruas que são testemunhas da história do país. É fácil a comodidade de uma rede social, mas isso é maquiagem, um verniz, palavrório, oratória; aí não se conseguem as mudanças de raiz e a Guatemala é um país podre. Responsabilidade da própria sociedade mestiça e urbana, incapaz de se unir aos povos originários em sua enorme dignidade e força de luta, que têm a coragem…

Continuar leyendo…

Covid veio para mostrar o pior da humanidade e arranhar as bolhas em que vivemos

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Muitos definiram este 2020 como o ano maldito, por causa do vírus. Mas esse vírus é apenas um dos milhares que existem, não é o único que mata: por exemplo, a insensibilidade mata mais pessoas. Dar as costas e fingir ignorar o que nos confronta: o racismo, o classismo e o esquecimento. Meter-nos em nossas bolhas e fechá-las com sete chaves porque tudo o que aconteça lá fora, o que vivam outros, não nos interessa. Por isso é que vemos tantas crianças morando na rua e morrer aí mesmo e não nos…

Continuar leyendo…

Feminicídio: Principal criminoso é o Estado com políticas que negam direitos às mulheres

Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul É política de Estado em sociedade com governos neoliberais a violência contra a mulher e as massas empobrecidas e exploradas. Antes do braço armado está o recurso da religião que manipula emocionalmente os excluídos, mas que violenta duplamente as mulheres por seu gênero. Em nome da fé, amparados por religiões misóginas, muitos homens exercem a violência de gênero a tal grau que chega ao feminicídio. Isso não é novo, não estamos descobrindo a água com açúcar. Mas um estado ausente, infestado de corrupção, onde se propaga o machismo, a misoginia, a homofobia…

Continuar leyendo…