Entre o bulício e a serenidade: um copo vazio e silêncio são necessários para viver
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Há dias nos quais quero escrever e não posso e por más que tente não fluem as palavras, elas se escondem. As ideias se tornam nós cegos na minha cabeça e não posso desfazê-los. Acendo incenso, fumigo meu quarto, preparo um chá, realizo alguns exercícios para alongar os músculos, respiro profunda e lentamente. Torno a tentar. E passam os minutos e às três linhas na folha em branco não avançam, então sei que não é meu dia para escrever. O copo está vazio, não devo escrever quando o bulício não me permite…