A resistência de Hayashi Fumiko

Tradução do Eduardo Vasco, Diário Liberdade  «Se este livro influencia algo para que os jovens de hoje, arrastados para o fundo da pobreza, inquietude e escassez, continuem vivendo, não haverá nada que me cause maior alegria.» Assim fecha o prefácio de seu livro Diário de um Vagabundo, Hayashi Fumiko, em 1939. (Inicialmente publicado por prestações entre 1928 e 1930). Jornal que ele escreveu entre 1922 e 1927, digamos que entre 18 e 23 anos de idade, quando a miséria e a dor da exclusão social puxaram a pele para sacudir, em sua caminhada como trabalhador por incontáveis empregos de má…

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La resistencia de Hayashi Fumiko

“Si este libro influye en algo para que los jóvenes de hoy, arrastrados hasta el fondo de la pobreza, la intranquilidad y las carencias, sigan viviendo, no habrá nada que me cause mayor alegría”.  Así cierra el prefacio de su libro Diario de una vagabunda, Hayashi Fumiko, en 1939. (Publicado inicialmente por entregas entre 1928 y 1930).  Diario que escribió entre 1922 y 1927, digamos que entre los 18 y los 23 años de edad, cuando la miseria  y el dolor de la exclusión social le arrancaban la piel a tirones, en su andar de obrera por infinidad de trabajos de mala…

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L’idioma dell’impero

Tradotto da Monica Manicardi Ho sempre voluto imparare il francese per leggere La nausea e Le parole, di Sartre nella sua lingua, perché nelle traduzioni, per molto buone che siano in qualche momento si perde l’essenza, la purezza del testo che si mantiene solo leggendolo nella lingua nella quale è stato scritto in origine. Ma più di ogni altra cosa per ascoltare nella sua lingua le canzoni di Edith Piaf, perché non è la stessa cosa ascoltare una canzone e non capire ciò che dice, anche se è ovvio, la lingua del cuore è universale e Edith è anima pura.…

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La forza di volontà

Tradotto da Monica Manicardi Correva la metà degli anni novanta a Ciudad Peronia quando venne a vivere nel quartiere un matrimonio proveniente dalla Bethania, un altro sobborgo guatemalteco. In quel momento Ciudad Peronia  era già popolata, prima c’erano stati terreni polverosi senza valutazioni e i luoghi abbandonati che circondavano il mercato, la fermata del bus, El Gran Mirador, La Surtidora e la Cuchilla. Don Luis e sua moglie, comprarono una casa che prima apparteneva ad una famiglia che si dedicava a tappezzare mobili, si vedevano spesso scheletri di arredamenti di soggiorni e sala da pranzo dappertutto. La loro casa rimaneva al…

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Migrantes indígenas: Explorados, excluídos e invisíveis como ratos de esgoto

Tradução de Beatriz Cannabrava,  Revista Diáologos do Sul  A maioria dos carregadores são indígenas que só falam seus idiomas maternos e que foram obrigados a migrar Não importa o dia do ano e se chove torrencialmente, eles sempre estão aí desde a madrugada até o anoitecer. Trabalhando duro. Seu corpo como ferramenta de trabalho e modo de sobreviver. Não importa se pensam e sentem, se perguntarão que horas são (porque para o explorado não há relógio que pare) ou se têm dor de dente ou bolhas nas mãos. Se acabam de perder um parente ou se lhes nasceu um filho. Eles…

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Like Sewer Rodents

Translated  by Katrina Hassan The day of the year doesn’t matter, neither does the weather. Even if it is pouring rain, they are always there. From dusk until dawn, breaking their back.  Their bodies, a work tool, and their means of survival. It doesn’t matter if they think or feel. If they ask themselves what time it is. A clock, for the exploited worker, never stops ticking. It matters not that they have blisters or a toothache. No matter if a relative died, or if their child is born. They are always there. Breaking their backs. They are never seen as a  person. On…

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Antonio e José: mais dois imigrantes que têm os sonhos despedaçados nos EUA

Tradução de Beatriz Cannabrava,  Revista Diáologos do Sul  “Aqui você perde tudo, tudo se perde, já nem chorar se pode mais, até de chorar a gente cansa”, conta Antonio, migrante guatemalteco indocumentado. É meio dia de um dia de julho de verão infernal, eu os observo pela janela que dá pra rua enquanto subo as escadas da casa onde trabalho; seus corpos banhados de suor, com picareta na mão abrem uma vala na lateral da casa para consertar um encanamento.  De manhã, havia chegado o dono da empresa, um polaco de uns 60 anos, para fazer ato de presença e só.…

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