Para a sociedade, a periferia é onde se conjugam todos os males. Como sujeitos periféricos, sejamos a resistência
Tradução do Beatriz Cannabrava, Revista Diálogos do Sul Historicamente para a sociedade classista e racista, na periferia se conjugam todos os males do mundo e, por isso, quem é de periferia automaticamente tem que ser ladrão, abusador, velhaco, violador, assassino e tudo quanto a mente humana possa conceber. Tirar essa marca é um trabalho titânico porque o estigma é uma espécie de DNA. Porque ser da periferia se converte em impedimento para conseguir trabalho, para estudar, para estabelecer relações sociais fora dela. As pessoas veem o povo da periferia como delinquentes com os quais é preciso tomar cuidado. É excluída…